Resenha: A Sétima Morte






Título: A Sétima Morte
Autor: Paul Cleave
Editora:
Fundamento
Páginas:
312
Ano:
2013



Sinopse: Conheça Joe: um sujeito comum, de trinta e poucos anos, que passa seus dias dividido entre um emprego diurno em uma delegacia de polícia e atividades noturnas bastante peculiares. Visto por quase todos como apenas um faxineiro com uma deficiência mental, Joe parece ter total controle sobre a sua vida pacata: ninguém o incomoda, ele não perturba ninguém.
Como Joe vive isolado em seu mundo, ele é um dos poucos moradores da cidade de Christchurch que não está aterrorizado com a ameaça de um serial killer que já fez sete vítimas e está longe de ser pego. No entanto, por ser muito mais esperto do que prefere aparentar, Joe decidiu "ajudar a lei" e sair em busca do assassino, para que ele seja finalmente punido por seus crimes - talvez até por alguns que não tenha cometido.
Nessa caçada intensa e doentia, Joe vai mergulhar no submundo da cidade e descobrir que todos (inclusive ele) possuem segredos que jamais deveriam vir à tona. Mas o que importa de verdade é: o "carniceiro de Christchurch" continuará livre? Suas vítimas vão receber justiça ou o criminoso vai permanecer solto e invisível como um fantasma cruel e sanguinário?


Opinião:  A cidade de Christchurch está vivendo dias de terror, pois há um serial killer solto, que está aterrorizando a todos, principalmente as mulheres. Pois o assassino já fez sete vitimas todas elas mulheres. O que a população não sabe é que esse temido assassino é o pacato Joe, que trabalha como faxineiro na delegacia.

Aparentemente Joe vive sua vida sem incomodar ninguém. Portador de uma deficiência mental, todos o consideram com o bonzinho Joe, um coitadinho de quem todos gostam. Ele vive em seu mundinho e apesar de suas dificuldades mentais é mais esperto do que todos imaginam. Joe consegue arquitetar as suas ações sem que ninguém desconfie dele e também bisbilhota os detetives que estão tentando resolver esse mistério.


“Encosto em frente a uma casa um pouco antes dela, dou vinte minutos para ela entrar e se ajeitar. Imagino que more sozinha. Em primeiro lugar, ela é aleijada, e ninguém iria querer amá-la, em segundo lugar, se ela tivesse um marido, ele estaria com ela no cinema. Até agora, nunca tinha pensado que deficientes, retardados e aleijados tivessem algum valor.” p.246


O que só Joe sabe, é que não existe apenas um assassino nessa trama. Uma dessas mulheres não foi ele quem matou, e isso o intriga bastante, já que esse outro assassino tentou copiá-lo nos mínimos detalhes. Então "o carniceiro de Christchurch" como Joe é conhecido, parte em uma busca doentia por esse outro assassino, aquele que ousou lhe imitar.


“ Pergunto-lhe se pode me chamar um taxi, mas ela diz que já vai sair e me oferece uma carona até em casa.
Olho para o relógio. Seria divertido ganhar uma carona dela, mas onde eu me desfaria do corpo?” p.71


Conhecemos toda a trama através dos pensamentos do Joe. É como estar dentro da mente do criminoso. É angustiante e interessante ao mesmo tempo o modo como o autor abordou o tema, pois o assassino não tem nenhuma dúvida de que está agindo com a razão em todos os momentos, e assim podemos ver como uma mente doentia funciona.

Joe também uma relação muito estranha com sua mãe, que é uma mulher controladora e mandona, que sempre liga para o filho para lhe cobrar atenção e sempre o trata como alguém que precisa de cuidados. Mas Joe ao contrário do que todos pensam, se vira muito bem sozinho.

O livro em si é muito interessante. Viajar pela mente de um criminoso ao mesmo tempo em que é interessante me trouxe também um pouco de repulsa por aqueles horríveis pensamentos. O livro é bom sim e me trouxe muitas expectativas ao ler a sinopse, porém pra mim a leitura foi arrastada e foi um pouco difícil terminar a leitura. Não sei se foi por conta, de que estar dentro da mente de um criminoso, nos trazer o mal por baixo de todos os sentimentos ou por conta do livro em si ser um pouco arrastado mesmo.
Indico o livro para quem gosta de livros de investigação policial, pois apesar de tudo é interessante estar na mente de um criminoso. 

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